quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sinto-me frágil...

Hoje preciso de um mimo... um miminho de quem me conhece e não me questiona, um afago de quem entende os meus silêncios e não os procura interpretar, um abraço daqueles que curam todas as mazelas do Mundo.
Preciso do conforto que me dão os teus braços e o teu peito quando nele encosto a cabeça e fecho os olhos para pensar ou até para esquecer...
Hoje sinto-me frágil... os sentimentos em frangalhos, as emoções em rota de colisão...
Preciso daquela paz que me transmites, que só tu me sabes transmitir, e, simultaneamente, preciso de todas as montanhas russas de sentimentos que experimento ao teu lado.
Porque há sempre quem queira dar colo, quem possa dar mimos, quem deseje até fazer o papel... Mas eu hoje preciso de ti, mais do que nunca, preciso do conforto que me transmites e da certeza que os teus olhos me dão quando dizes que me amas. Preciso da amizade que só tu me confias porque o imenso espaço que nos separa não será nunca entrave a este carinho apaixonado que partilhamos, como irmãos, como amigos, como amantes... como eternamente juntos apesar da distância.

domingo, 18 de julho de 2010

A minha serra


Serra da Arrábida num dia de Verão

Sinto a falta

Tenho saudades tuas, confesso.
Saudades de partilhar sorrisos mais ou menos suspeitos... saudades de conversar horas e horas enquanto o sol se põe.
Saudades dos nossos tempos de outrora em que ficar junto era estar ali, era ser assim... simples, sem exigências, sem compromissos, sem obrigações.
Faltam-me os nossos silêncios enquanto o sol nascia e não nascia, enquanto esperavamos juntos, num abraço, pelo amanhecer.
Falta-me a nossa cumplicidade! Aquela generosidade de entrega que só se consegue uma vez.
Sinto tanto a tua falta. Tanto...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mais uma promessa

Já prometi mil vezes que iria ser mais assídua aqui no meu cantinho, mas as minhas promessas são levadas facilmente pelo vento. No Inverno tive desculpa porque a ventania foi muita, mas agora, com os dias bonitos de sol e sem grandes vendavais, tenho mesmo de cumprir com o prometido.
Talvez agora seja mais fácil! Lancei-me numa nova aventura com um grupo de amigos/irmãos/companheiros para recordar o passado maravilhoso que vivemos em conjunto. O novo cantinho que merece o meu interesse chama-se Azul (Com) Passado e mora em http://www.azulcompassado.blogspot.com/ e é uma casa onde recordamos (somos muitos a recordar) as memórias de uma casa que nos viu nascer para o jornalismo e para a comunicação social, em geral.
Porque há menos de um mês nos reunimos (fomos mais de quarenta) e desde esse dia ando a viver da nostalgia e das emoções do passado, decidi passar por cá a falar desses meus irmãos de guerra, desses "índios da meia-praia do éter" como lhes chamou a madrinha.
Porque os meus amigos, que conheci há quase 20 anos, merecem esta homenagem, vim cá deixar um grande abraço, um grande beijo e deixar a certeza de que as amizades construídas sob o Azul do éter são ou eternas ou muito próximo disso.