domingo, 15 de agosto de 2010

A avó Teresa faz anos hoje

A minha avó paterna hoje faz anos. Não sei ao certo quantos, mas sei que são muitos, e sei também que não a vejo há mais de uma década. Se tenho saudades? Acho que não! Mas para que não restem dúvidas digo desde já que gosto muito dela. Só que, no dia do aniversário dela é quando gosto menos! Porque no dia do aniversário dela recordo o meu avô, seu marido, que morreu por esta data! E sinto tantas saudades dele. Ao fim de 27 anos da sua partida, sinto tantas saudades do meu avô. Era garota quando ele partiu e, naquela altura, não fui capaz de fazer o luto, mas a cada ano que passa, no aniversário da avó, sinto a falta do avô.
Começa a ser recorrente! Falo dela e acabo a falar dele...
Porque quando a avó faz anos nunca lhe ligo a dar os parabéns, porque tenho as minhas mágoas dela nesta altura do ano...
Porque fico triste por não sentir saudades dela e achar que devia sentir, hoje vim aqui deixar estas palavras. Talvez porque, este ano, não sei porquê, sinto um bocadinho a falta dos meus avós.
Devo estar a ficar velha!!!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sinto-me frágil...

Hoje preciso de um mimo... um miminho de quem me conhece e não me questiona, um afago de quem entende os meus silêncios e não os procura interpretar, um abraço daqueles que curam todas as mazelas do Mundo.
Preciso do conforto que me dão os teus braços e o teu peito quando nele encosto a cabeça e fecho os olhos para pensar ou até para esquecer...
Hoje sinto-me frágil... os sentimentos em frangalhos, as emoções em rota de colisão...
Preciso daquela paz que me transmites, que só tu me sabes transmitir, e, simultaneamente, preciso de todas as montanhas russas de sentimentos que experimento ao teu lado.
Porque há sempre quem queira dar colo, quem possa dar mimos, quem deseje até fazer o papel... Mas eu hoje preciso de ti, mais do que nunca, preciso do conforto que me transmites e da certeza que os teus olhos me dão quando dizes que me amas. Preciso da amizade que só tu me confias porque o imenso espaço que nos separa não será nunca entrave a este carinho apaixonado que partilhamos, como irmãos, como amigos, como amantes... como eternamente juntos apesar da distância.

domingo, 18 de julho de 2010

A minha serra


Serra da Arrábida num dia de Verão

Sinto a falta

Tenho saudades tuas, confesso.
Saudades de partilhar sorrisos mais ou menos suspeitos... saudades de conversar horas e horas enquanto o sol se põe.
Saudades dos nossos tempos de outrora em que ficar junto era estar ali, era ser assim... simples, sem exigências, sem compromissos, sem obrigações.
Faltam-me os nossos silêncios enquanto o sol nascia e não nascia, enquanto esperavamos juntos, num abraço, pelo amanhecer.
Falta-me a nossa cumplicidade! Aquela generosidade de entrega que só se consegue uma vez.
Sinto tanto a tua falta. Tanto...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mais uma promessa

Já prometi mil vezes que iria ser mais assídua aqui no meu cantinho, mas as minhas promessas são levadas facilmente pelo vento. No Inverno tive desculpa porque a ventania foi muita, mas agora, com os dias bonitos de sol e sem grandes vendavais, tenho mesmo de cumprir com o prometido.
Talvez agora seja mais fácil! Lancei-me numa nova aventura com um grupo de amigos/irmãos/companheiros para recordar o passado maravilhoso que vivemos em conjunto. O novo cantinho que merece o meu interesse chama-se Azul (Com) Passado e mora em http://www.azulcompassado.blogspot.com/ e é uma casa onde recordamos (somos muitos a recordar) as memórias de uma casa que nos viu nascer para o jornalismo e para a comunicação social, em geral.
Porque há menos de um mês nos reunimos (fomos mais de quarenta) e desde esse dia ando a viver da nostalgia e das emoções do passado, decidi passar por cá a falar desses meus irmãos de guerra, desses "índios da meia-praia do éter" como lhes chamou a madrinha.
Porque os meus amigos, que conheci há quase 20 anos, merecem esta homenagem, vim cá deixar um grande abraço, um grande beijo e deixar a certeza de que as amizades construídas sob o Azul do éter são ou eternas ou muito próximo disso.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sem ele... com ele

Ele um dia partiu. Sem palavras, sem avisos, sem um sinal. Do mesmo modo que havia chegado e conquistado imensamente o seu espaço, foi embora deixando atrás um vazio. Um vazio imenso que ninguém, tão pouco ela, estava preparado para preencher.
Na ausência de palavras, de confortos ou sinais de que ele voltaria, ela deixou-se ficar parada, imersa no silêncio que ele deixara ao partir. Quis não mais dizer o seu nome ou recordar o seu rosto, mas a cada dia, o cheiro dele não deixava de a inundar…
Sonhou que o esquecera… que a sua partida sem sentido e que a ausência de sinais apagariam o fogo que a consumira durante tanto tempo.
Deixou de acreditar que os seus corpos seriam novamente um só e passou a crer que a fusão e a partilha de longas horas no conforto do corpo um do outro se tinham transformado apenas num ponto distante de uma história antiga de amor.
Guardou as cartas, as memórias, as pequenas coisas que ainda os uniam, no canto mais escondido que a lembrança e o coração permitiram.
E deixou-o no passado! Durante tempos e tempos e tempos… recusando sempre trazê-lo de volta.
E foi feliz! Numa felicidade plena de conquistas e romances. Partilhou com outros o que ele dispensara e foi feliz!
E um dia, sem mais nem porquê, ele surgiu no horizonte e sorriu…
E ela foi feliz!

A nossa praia...

O tempo pode apagar muitas coisas... pode apagar sensações, pode apagar memórias, pode deixar para trás gentes e espaços. O tempo consegue ainda a extraordinária proeza de nos fazer ganhar coisas... experiência, sonhos, rugas.
Deixado algures no tempo, o sentimento pode apagar-se, extinguir-se, esmorecer... ou, recalcado pelo tempo, pode emergir do nada e fazer tremer tudo em seu redor.
Gosto da força do tempo e dos reflexos que em mim produz!
Gosto das sombras que deixa nas nossas vidas e dos passos que deixa marcados nas praias das nossas memórias.
E gosto das memórias que o tempo guarda da nossa vida em alguns areais memoráveis.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

10-10-10

Estou em falta, bem sei... Prometi que voltaria regularmente, mas tenho falhado. Uns dias por pura inércia e inspiração, mas quase sempre por falta de tempo.
O ano de 2010 mostra-se cheio de garra, energia e coisas boas para aproveitar. Provavelmente este será o meu ano, um ano que muito poucos poderão conjugar como eu o conjugo. Este ano celebro o meu aniversário no dia 10, do mês 10, do ano de 2010. Coincidências... Talvez! mas até agora as coisas têm corrido bem!
E para dar conta de que ando animada, ocupada, satisfeita e feliz, passei aqui pelo cantinho para deixar beijinhos e abraços a quem, de alguma forma, possa ter sentido a minha falta.

Nota: Tenho umas coisitas preparadas para os próximos dias, só tenho tido uma imensa preguiça de as passar para o computador.