Serra da Arrábida num dia de Verão
domingo, 18 de julho de 2010
Sinto a falta
Tenho saudades tuas, confesso.
Saudades de partilhar sorrisos mais ou menos suspeitos... saudades de conversar horas e horas enquanto o sol se põe.
Saudades dos nossos tempos de outrora em que ficar junto era estar ali, era ser assim... simples, sem exigências, sem compromissos, sem obrigações.
Faltam-me os nossos silêncios enquanto o sol nascia e não nascia, enquanto esperavamos juntos, num abraço, pelo amanhecer.
Falta-me a nossa cumplicidade! Aquela generosidade de entrega que só se consegue uma vez.
Sinto tanto a tua falta. Tanto...
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Mais uma promessa
Já prometi mil vezes que iria ser mais assídua aqui no meu cantinho, mas as minhas promessas são levadas facilmente pelo vento. No Inverno tive desculpa porque a ventania foi muita, mas agora, com os dias bonitos de sol e sem grandes vendavais, tenho mesmo de cumprir com o prometido.
Talvez agora seja mais fácil! Lancei-me numa nova aventura com um grupo de amigos/irmãos/companheiros para recordar o passado maravilhoso que vivemos em conjunto. O novo cantinho que merece o meu interesse chama-se Azul (Com) Passado e mora em http://www.azulcompassado.blogspot.com/ e é uma casa onde recordamos (somos muitos a recordar) as memórias de uma casa que nos viu nascer para o jornalismo e para a comunicação social, em geral.
Porque há menos de um mês nos reunimos (fomos mais de quarenta) e desde esse dia ando a viver da nostalgia e das emoções do passado, decidi passar por cá a falar desses meus irmãos de guerra, desses "índios da meia-praia do éter" como lhes chamou a madrinha.
Porque os meus amigos, que conheci há quase 20 anos, merecem esta homenagem, vim cá deixar um grande abraço, um grande beijo e deixar a certeza de que as amizades construídas sob o Azul do éter são ou eternas ou muito próximo disso.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Sem ele... com ele
Ele um dia partiu. Sem palavras, sem avisos, sem um sinal. Do mesmo modo que havia chegado e conquistado imensamente o seu espaço, foi embora deixando atrás um vazio. Um vazio imenso que ninguém, tão pouco ela, estava preparado para preencher.
Na ausência de palavras, de confortos ou sinais de que ele voltaria, ela deixou-se ficar parada, imersa no silêncio que ele deixara ao partir. Quis não mais dizer o seu nome ou recordar o seu rosto, mas a cada dia, o cheiro dele não deixava de a inundar…
Sonhou que o esquecera… que a sua partida sem sentido e que a ausência de sinais apagariam o fogo que a consumira durante tanto tempo.
Deixou de acreditar que os seus corpos seriam novamente um só e passou a crer que a fusão e a partilha de longas horas no conforto do corpo um do outro se tinham transformado apenas num ponto distante de uma história antiga de amor.
Guardou as cartas, as memórias, as pequenas coisas que ainda os uniam, no canto mais escondido que a lembrança e o coração permitiram.
E deixou-o no passado! Durante tempos e tempos e tempos… recusando sempre trazê-lo de volta.
E foi feliz! Numa felicidade plena de conquistas e romances. Partilhou com outros o que ele dispensara e foi feliz!
E um dia, sem mais nem porquê, ele surgiu no horizonte e sorriu…
E ela foi feliz!
A nossa praia...
O tempo pode apagar muitas coisas... pode apagar sensações, pode apagar memórias, pode deixar para trás gentes e espaços. O tempo consegue ainda a extraordinária proeza de nos fazer ganhar coisas... experiência, sonhos, rugas.
Deixado algures no tempo, o sentimento pode apagar-se, extinguir-se, esmorecer... ou, recalcado pelo tempo, pode emergir do nada e fazer tremer tudo em seu redor.
Gosto da força do tempo e dos reflexos que em mim produz!
Gosto das sombras que deixa nas nossas vidas e dos passos que deixa marcados nas praias das nossas memórias.
E gosto das memórias que o tempo guarda da nossa vida em alguns areais memoráveis.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
10-10-10
Estou em falta, bem sei... Prometi que voltaria regularmente, mas tenho falhado. Uns dias por pura inércia e inspiração, mas quase sempre por falta de tempo.
O ano de 2010 mostra-se cheio de garra, energia e coisas boas para aproveitar. Provavelmente este será o meu ano, um ano que muito poucos poderão conjugar como eu o conjugo. Este ano celebro o meu aniversário no dia 10, do mês 10, do ano de 2010. Coincidências... Talvez! mas até agora as coisas têm corrido bem!
E para dar conta de que ando animada, ocupada, satisfeita e feliz, passei aqui pelo cantinho para deixar beijinhos e abraços a quem, de alguma forma, possa ter sentido a minha falta.
Nota: Tenho umas coisitas preparadas para os próximos dias, só tenho tido uma imensa preguiça de as passar para o computador.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Voltei!
Quando criei este blog fi-lo com a promessa de o ir actualizando diariamente. O tempo, esse conta gotas de vida, tem corrido tão apressado que me impediu de cumprir a promessa.
Volto hoje nem que seja para desejar Boas Festas e para "re"prometer que voltarei mais vezes porque sinto necessidade de dizer o que sinto e que me anda a apoquentar a alma.
Só aqui as palavras fluem com facilidade e só aqui vou encontrando, no conforto do que escrevo e no confronto comigo mesma, a calma de que necessito para evitar que o conta gotas de vida me retire os prazeres que mais amo!
Festas Felizes a todos!!!
Volto hoje nem que seja para desejar Boas Festas e para "re"prometer que voltarei mais vezes porque sinto necessidade de dizer o que sinto e que me anda a apoquentar a alma.
Só aqui as palavras fluem com facilidade e só aqui vou encontrando, no conforto do que escrevo e no confronto comigo mesma, a calma de que necessito para evitar que o conta gotas de vida me retire os prazeres que mais amo!
Festas Felizes a todos!!!
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